sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Dia Mundial de Luta Contra o Cancro

4-02-2016

 

 

  O Dia Mundial do Cancro comemora-se, anualmente, no dia 4 de Fevereiro. Esta data celebra-se a nível global e une as populações, dos diferentes cantos do mundo, na luta contra o cancro. Esta foi a forma a nossa forma em participar nesta celebração.

 

A esperança é mais forte que o medo!



Tu és uma pessoa inteira, com personalidade e alma cheia de sonhos. Não deixes que um cancro qualquer te defina. TU NÃO ÉS O CANCRO.

 

Fé em Deus, amor da família e amigos e força interior: isto te dará CORAGEM.


 Não precisas de fazer esta caminhada sozinho...



Juntos somos mais fortes.



Come disse um dia...
Ter Cancro não é ser cancro..,
E tenho dito!

 


WorldCancerDay‬
 

E assim celebramos o dia mundial do Cancro deixo aqui a nossa forma de manifestar e alertar porque todos estamos expostos a esta doença. E todos conhecemos (infelizmente) alguém a travar essa luta.
O importante é dar apoio, mostrar a qualquer doente que pode vencer. Que o cancro nem sempre é o fim.

"NÓS PODEMOS! EU POSSO!"

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Passeio pela Quinta da Aveleda em Penafiel.

Esta quinta situa em Penafiel é o berço da empresa familiar que se tornou o maior exportador nacional de vinho verde, com marca tão conhecidas como o "Casal Garcia". Possui uma loja própria, onde podem ser adquiridos os bilhetes para a visita à quinta. O trajecto dura cerca de uma hora e leva-nos a percorrer os jardins, descobrindo vários espécimes de interesse, como sequóias e um eucalipto com mais 100 anos. Descobrimos várias construções particulares como a janela manuelina (Séc. XVI), a torre das cabras, a casa do chá, a fonte das quatro irmãs, e acima de tudo, a casa e capela da família. A visita ainda proporciona a entrada na adega onde se envelhece a aguardente velha e no final, podemos também ter uma prova do queijo produzido na quinta e dois tipos de vinho
Ficam as fotos do percurso feitas por mim e pelo Pe Artur Savita.

Hoje o meu dia foi reviver este passeio de belas paisagens e aromas de flores infindáveis, um lugar idílico e recomendável para se visitar. Na entrada deparamos com vários  edifícios completamente cobertos de vegetação, o que lhes confere uma beleza própria.





Ao fundo a fonte das quatro irmãs.


No local, existe um painel com uma foto da família Guedes, neste preciso local, em 1813. E a árvore já era grande!


  Eucalipto centenário.


Antiga casa do Porteiro de seguida temos mais um dos vários lagos existentes pela quinta  

A torre das cabras, animais que se mostram muito dóceis e à vontade com as visitas

 Casinha de Chá, de estilo vitoriano.

 Segundo a guia, esta casa era reservada aos noivos da família, para passarem a noite de lua de mel.

 

A Janela Manuelina, resgatada da casa onde nasceu o Infante D. Henrique e de onde se diz, ter sido aclamado rei D. João IV


 Um pórtico antigo que também foi levado pela família Guedes para a quinta.


  Lago dos Cisnes.



 A magnifica fonte da Nossa Senhora de Vandoma, padroeira do Porto. Era uma familia muito devota desta nossa Senhora.



 Em frente à casa, a Fonte das Quatro Estações e também das quatro irmãs. Obra do mestre João da Silva, em homenagem às quatro com os seus perfis gravados em medalhões de mármore, evocando as diferentes épocas do ano.
 

Segundo a guia este é um marco para para sinalizar o caminho para Santiago de Compostela que estava situado em Penafiel e foi recuperado e colocado na quinta.
 

 Casa da família.



Adega do vinho casal garcia.

 

E quando achávamos que tínhamos visto tudo eis que nos deparamos com esta beleza... O pavão macho é uma ave bonita, sobretudo quando roda, com a cauda aberta em leque. Parece um modelo na passerele!



 O pavão com cores deslumbrantes e que encantou -nos nesta visita pela quinta.


 

Aqui terminamos a nossa visita neste espaço espectacular onde tivemos oportunidade de saborear o queijo e vinho local. E que delícia
smile emoticon smile emoticon 

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Luz Fonte de vida

O Sentido da vida é a felicidade.
Mas a minha felicidade depende do sentido que eu dou à minha vida e vou à procura da Luz... que é a minha fonte inspiradora porque a vida sem sentido quase apaga a nossa luz interior e superior, destrói e afasta-nos de nós mesmos. Faz sentido viver para sentir, acreditar, sonhar, unir e iluminar…
No meu sentir deixo aqui registos que fotografei das infinitas possibilidades de luz e que esta mesma luz possa ser também ela fonte de motivação apoio e suporte no caminho que percorremos.


 Por do sol
 Nascer do sol

 Lua Cheia
"O que passou, passou, mas o que passou luzindo, resplandecera para sempre."
Goethe

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Sentes, Pensas e Sabes que Pensas e Sentes


Sentes, Pensas e Sabes que Pensas e Sentes

Dizes-me: tu és mais alguma cousa
Que uma pedra ou uma planta.
Dizes-me: sentes, pensas e sabes
Que pensas e sentes.
Então as pedras escrevem versos?
Então as plantas têm idéias sobre o mundo?

Sim: há diferença.
Mas não é a diferença que encontras;
Porque o ter consciência não me obriga a ter teorias sobre as cousas:
Só me obriga a ser consciente.

Se sou mais que uma pedra ou uma planta? Não sei.
Sou diferente. Não sei o que é mais ou menos.

Ter consciência é mais que ter cor?
Pode ser e pode não ser.
Sei que é diferente apenas.
Ninguém pode provar que é mais que só diferente.

Sei que a pedra é a real, e que a planta existe.
Sei isto porque elas existem.
Sei isto porque os meus sentidos mo mostram.
Sei que sou real também.
Sei isto porque os meus sentidos mo mostram,
Embora com menos clareza que me mostram a pedra e a planta.
Não sei mais nada.

Sim, escrevo versos, e a pedra não escreve versos.
Sim, faço idéias sobre o mundo, e a planta nenhumas.
Mas é que as pedras não são poetas, são pedras;
E as plantas são plantas só, e não pensadores.
Tanto posso dizer que sou superior a elas por isto,

Como que sou inferior.
Mas não digo isso: digo da pedra, "é uma pedra",
Digo da planta, "é uma planta",
Digo de mim, "sou eu".
E não digo mais nada. Que mais há a dizer?

Alberto Caeiro, in "Poemas Inconjuntos"